Ola pastor boa noite, eu vi que em seu
comentário, o senhor deu bastante enfase ao uso do dizimo na resolução dos
problemas financeiro de uma igreja.Sendo assim, resolvi compartilhar um
pensamento e gostaria que o senhor comentasse por favor.
A palavra dizimo encontrado pela Primeira vez na Bíblia em (Gn 14) significa colheita, ou seifa é que foi uma atitude voluntária, quando depois de uma guerra, Abraão ofereceu a um sacerdote chamado Melquisedeque, Jacó, seu neto, também comprometeu-se voluntariamente a dar dízimos, esse dízimo nunca foi dinheiro e sim cereais, sendo este totalmente diferente do preceito religioso estabelecido na ordem levítica da lei de Moisés que pela sua lei o Dízimo significa a décima parte de algo, paga voluntariamente ou através de taxa ou imposto, para ajudar organizações religiosas judaicas segundo a Lei de Moises (Lv 27, 30, 32) (Malaquias 3:10) (Hb 7:5). Segundo ordem levitica dizimo era dado exclusivamente aos levitas (1 Cr 15:2) (Hb 7.5), (Hb 7.11)
Seu início se deu porque dentre as 12 tribos de Israel, a mais pobre era a tribo de Levi, então as tribos mais prosperas deveriam repartir mantimentos com a tribo menos favorecida justamente porque elas tinham colheitas em abundancia e não necessitavam de tantos mantimentos, guardar tudo para elas mesmas significaria acumular tesouro o que é terminantemente proibido por Deus, a tribo de Levi por sua vez também ofertava a viúvas órfãos e necessitados (Dt 26:12) repartiam com os estrangeiros, já que Israel no passado também já foi estrangeira, significando assim amor ao próximo, lá, benção era chuva para a colheita, maldição era seca, o devorador eram os gafanhotos, tudo isso definitivamente nada tem a ver a associação do devorador com o demônio nem benção com prosperidade financeira, como ensina o sistema religioso de hoje, em toda a bíblia não existe uma única citação que ampare essa afirmação. Segundo a LEI apenas os LEVITAS poderiam recolher o dizimo.
Os lideres religiosos de hoje que recolhem o dizimo, não são da tribo de Levi, não são Judeus e não fazem parte da Lei de Moisés. Este costume existiu de Abraão, até Levi (Hb 7:9), nessa passagem Paulo explica que, o dizimo termina em Levi e por ser Cristo sacerdote segundo a Ordem de Melquisedec, este ab-rogou (aboliu) o sacerdócio levítico com todas as suas as leis, dízimos e costumes, conforme narra Paulo na carta endereçada aos Hebreus (Hb 7, 1 - 28). Paulo arremata: "Com efeito, mudado que seja o sacerdócio, é necessário que se mude também a lei" (Hb 7.12). E ainda: "O mandamento precedente é, na verdade, ab-rogado pela sua fraqueza e inutilidade" (Hb 7, 18). OBS: SACERDOTE SÃO (LÍDERES RELIGIOSOS DA TRIBO DE LEVI) e mais, Quem entende que a o velho testamento e seus preceitos foram abolido por Cristo segundo o Apostolo Paulo (2 Co 3:14), apóia o uso do dizimo, citando a passagem do Novo Testamento onde Jesus critica os Escribas e Fariseus que lembram apenas do dizimo e esqueciam os outros preceitos da lei (Mt 23:23), sabemos que segundo a lei de Móisés do antigo testamento, aqueles dois homens que Jesus criticou, eram obrigados a dar o dizimo, o cominho e hortelã porque eram Judeus e ainda estavam sobre o manto da lei de Moisés e não da graça, que tem seu inicio com a morte de Jesus “ Esta consumado” naquele momento Cristo adentrou a nova aliança da graça, que estamos hoje, e neste contexto Jesus está dando uma bronca no pessoal que só lembrava do dízimo e esqueciam se dos outros preceitos da Lei, definitivamente ele não está orientando aos Gentios (nós) a praticar o preceito do dízimo. Cristo e seus discípulos jamais orientaram, permanecêssemos no preceito do dizimo, das coisas do dizimo a única que Jesus preservou é a caridade ajudar o necessitado ou seja ofertar ao próximo. (Is 1:17), (Tg 1:27).
A palavra dizimo encontrado pela Primeira vez na Bíblia em (Gn 14) significa colheita, ou seifa é que foi uma atitude voluntária, quando depois de uma guerra, Abraão ofereceu a um sacerdote chamado Melquisedeque, Jacó, seu neto, também comprometeu-se voluntariamente a dar dízimos, esse dízimo nunca foi dinheiro e sim cereais, sendo este totalmente diferente do preceito religioso estabelecido na ordem levítica da lei de Moisés que pela sua lei o Dízimo significa a décima parte de algo, paga voluntariamente ou através de taxa ou imposto, para ajudar organizações religiosas judaicas segundo a Lei de Moises (Lv 27, 30, 32) (Malaquias 3:10) (Hb 7:5). Segundo ordem levitica dizimo era dado exclusivamente aos levitas (1 Cr 15:2) (Hb 7.5), (Hb 7.11)
Seu início se deu porque dentre as 12 tribos de Israel, a mais pobre era a tribo de Levi, então as tribos mais prosperas deveriam repartir mantimentos com a tribo menos favorecida justamente porque elas tinham colheitas em abundancia e não necessitavam de tantos mantimentos, guardar tudo para elas mesmas significaria acumular tesouro o que é terminantemente proibido por Deus, a tribo de Levi por sua vez também ofertava a viúvas órfãos e necessitados (Dt 26:12) repartiam com os estrangeiros, já que Israel no passado também já foi estrangeira, significando assim amor ao próximo, lá, benção era chuva para a colheita, maldição era seca, o devorador eram os gafanhotos, tudo isso definitivamente nada tem a ver a associação do devorador com o demônio nem benção com prosperidade financeira, como ensina o sistema religioso de hoje, em toda a bíblia não existe uma única citação que ampare essa afirmação. Segundo a LEI apenas os LEVITAS poderiam recolher o dizimo.
Os lideres religiosos de hoje que recolhem o dizimo, não são da tribo de Levi, não são Judeus e não fazem parte da Lei de Moisés. Este costume existiu de Abraão, até Levi (Hb 7:9), nessa passagem Paulo explica que, o dizimo termina em Levi e por ser Cristo sacerdote segundo a Ordem de Melquisedec, este ab-rogou (aboliu) o sacerdócio levítico com todas as suas as leis, dízimos e costumes, conforme narra Paulo na carta endereçada aos Hebreus (Hb 7, 1 - 28). Paulo arremata: "Com efeito, mudado que seja o sacerdócio, é necessário que se mude também a lei" (Hb 7.12). E ainda: "O mandamento precedente é, na verdade, ab-rogado pela sua fraqueza e inutilidade" (Hb 7, 18). OBS: SACERDOTE SÃO (LÍDERES RELIGIOSOS DA TRIBO DE LEVI) e mais, Quem entende que a o velho testamento e seus preceitos foram abolido por Cristo segundo o Apostolo Paulo (2 Co 3:14), apóia o uso do dizimo, citando a passagem do Novo Testamento onde Jesus critica os Escribas e Fariseus que lembram apenas do dizimo e esqueciam os outros preceitos da lei (Mt 23:23), sabemos que segundo a lei de Móisés do antigo testamento, aqueles dois homens que Jesus criticou, eram obrigados a dar o dizimo, o cominho e hortelã porque eram Judeus e ainda estavam sobre o manto da lei de Moisés e não da graça, que tem seu inicio com a morte de Jesus “ Esta consumado” naquele momento Cristo adentrou a nova aliança da graça, que estamos hoje, e neste contexto Jesus está dando uma bronca no pessoal que só lembrava do dízimo e esqueciam se dos outros preceitos da Lei, definitivamente ele não está orientando aos Gentios (nós) a praticar o preceito do dízimo. Cristo e seus discípulos jamais orientaram, permanecêssemos no preceito do dizimo, das coisas do dizimo a única que Jesus preservou é a caridade ajudar o necessitado ou seja ofertar ao próximo. (Is 1:17), (Tg 1:27).
Resposta:
Boa noite, amado irmão!
Inicialmente quero agradecer por seu comentário e a
oportunidade que me dá para falar mais sobre este importante assunto. Afinal, o
cristão deve dar o dízimo ou é apenas uma ordenança restrita ao povo de Deus do
Velho Testamento?
Creio que o dízimo é um referencial dado por Deus na Bíblia
Sagrada para manutenção de sua igreja e, a esse respeito, é o mínimo que se
espera de cada cristão. O Novo Testamento não eliminou a ordenança, mas deu o
real sentido a ela, salientando o amor, a gratidão e a liberalidade deste ato.
Pretendo mostrar a base bíblica desta posição.
1. A palavra Dízimo no Antigo e Novo Testamentos:
Caro irmão, a palavra dízimo, tanto no Antigo Testamento
(hebraico: maasher) como no Novo Testamento (grego = dekáte) não significa
colheita, como você sugeriu, e sim a décima parte de alguma coisa. Isto pode
ser facilmente confirmado nos livros: Dicionário Internacional de Teologia do
Antigo Testamento e Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, no
verbete “dízimo” (ed. Vida Nova).
É claro que numa cultura agrícola, como era a de Israel, o
fruto da terra estava em maior evidência, mas também contava com a cooperação
da criação de gado e os despojos de guerra. Por isso quando em Gênesis 14.20,
lemos que Abrão deu o dízimo de tudo quanto tinha, não temos como excluir a
possibilidade de que o “tudo” estivesse também englobando valores em dinheiro,
ouro e jóias.
Quando chegamos ao tempo da lei, é claramente dada a
instrução de que se podia dar o dízimo da produção da terra e do gado em dinheiro;
contudo, para que não houvesse perda ou desvalorização deveria ser acrescentada
ainda uma quinta parte ao montante oferecido (Levítico 27.31).
2. A antiguidade e validade da prática:
Outra coisa que precisa ser considerada é a questão da
antiguidade da prática do dízimo, que precede à lei de Moisés e ao sacerdócio
Aarônico. O dízimo nos é apresentado justamente no exercício sacerdotal de
Melquisedeque (Gênsis 14.20); que em Hebreus é dado como tipo do sacerdócio de
Cristo, e por isso superior ao da Lei mosaica. O autor aos Hebreus (que alguns
dizem ser Paulo, mas ninguém sabe ao certo quem é) vê com clareza esta
superioridade a ponto de nos dizer que os levitas lhe pagaram o dízimo, através
de seu ancestral Abraão, e que a ordem sacerdotal de Arão é passageira e a de
Melquisedeque é eterna (Conforme Hebreus 7).
Uma coisa não é abolida, tão somente por estar no Antigo
Testamento e sim quando é claramente rejeitada no Novo, e isto, não podemos
afirmar em relação aos dízimos!
Mencionar a prática do dízimo por Abrão a Melquisedeque, em
nada enfraquece
sua observância em nossos dias, muito pelo contrário.
3. O dízimo e a tribo de Levi:
Também há um problema em sua afirmação de que o dízimo seria
entregue aos levitas, por serem da tribo mais pobre de Israel.
Devemos ver na separação de Israel administrativa e
territorialmente em tribos, Deus ordenando que a tribo de Levi não tenha porção
de terra separada, e sim que os levitas vivam nas cidades de Israel, para que ministrem
da parte do Senhor ao Seu povo. Os levitas não recebiam os dízimos por serem
pobres e sim por serem da tribo separada para a direção do culto ao Deus
Todo-Poderoso e instrução de Seu povo. A eles cabia o cuidado com o serviço
eclesiástico e também o amparo aos carentes; como este cuidado ainda se faz
necessário na igreja atual; acredito que os dízimos ainda sejam um referencial
adequado.
4. A repreensão de Deus ao Seu povo, registrada em Malaquias
3.
Quando lemos acerca da ira de Deus contra seu povo que o
roubava no que dizia respeito aos dízimos e ofertas, como você bem considerou,
não precisamos falar de demônios, pois os gafanhotos eram uma tragédia real em
Israel, que não tinha porque ser espiritualizada. Deus é soberano para usar
todos os meios que queira para punir a infidelidade de Seu povo.
Para quem está em desobediência a Deus, o demônio se torna
um problema pequeno; “horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo!” Hebreus 10.31.
5. O dízimo, Jesus e os fariseus:
Nos evangelhos, quando Jesus repreende os fariseus por sua
hipócrita observância nos dízimos, jejuns e esmolas, não está de modo algum
desobrigando dessas importantes práticas e sim mostrando que estão entre as mais
básicas, que nunca podem ser exercidas sem justiça, misericórdia e fé.
“Ai de vós, escribas e fariseus,
hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes
negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e
a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” Mateus 23.23
6. A manutenção da Igreja Primitiva
Porém, se observarmos a prática da Igreja Primitiva, não
encontraremos lá nenhuma menção ao dízimo; pelo simples fato de que eles já davam
tudo o que possuíam, indo muito além do dízimo.
Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém
considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém,
lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição
do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado
havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as,
traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então,
se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade. Atos 4.
32-35
Infelizmente Ananias e Safira confundiram as coisas e
decidiram não dar tudo e apenas parecer que estavam dando (não nos lembra a hipocrisia
dos fariseus?), no que foram repreendidos por Pedro e castigados por Deus.
Através do exemplo da Igreja Primitiva não vemos a abolição
do dízimo, e sim a disposição de irmos muito além dele. O que em nada contraria
a observância dos dízimos e das ofertas.
Eu não faço questão alguma de falar de dízimo a qualquer
igreja que vá além dele; o problema é que a grande maioria dos que lutam contra
esta ordenança, o faz justamente para oferecer menos ao Senhor e à Sua Igreja.
Entretanto, para aqueles que vão além da ordenança do
dízimo, doando seus bens liberalmente a Deus e à Sua Igreja, não há o que dizer
senão que Deus os abençoe e os mantenha assim!
6. Porque ensinar a prática do dízimo e não deixar à
espontaneidade de cada crente
Aqueles que não aceitam a prática do dízimo apelam para a
espontaneidade da oferta, pois Deus ama a quem dá com alegria. Contudo, quem
disse que a prática do dízimo deva ser feita de má vontade? Mesmo no tempo da
Lei, podemos ver a alegria do povo fiel e agradecido trazendo seus dízimos e
ofertas à Casa do Senhor, e o desgosto de Deus quando não foi assim.
O grande problema é que se não ensinarmos a importância dos
dízimos e ofertas na manutenção do serviço a Deus, teremos o que vemos amiúde,
uns poucos irmãos fazendo das tripas coração para sustentarem a igreja, com
cantinas, quermesses, bazares, etc, enquanto a maioria entrega apenas esmolas
para a igreja, ou vivem da memória do dia que deram um valor maior.
7. Quem deve dar o dízimo?
Não podemos esquecer que dízimo é um referencial justo
que confere proporcional igualdade no compromisso de todos os fiéis, e juntamente
com as ofertas são demonstrações de fé e confiança em Deus, coisa muito normal
de se esperar dos crentes, batizados e professos, publicamente comprometidos
com a obra de Deus.
Todavia, é coisa estranha o desespero de muitos pastores em
cobrar ofertas dos visitantes da igreja, e muitas vezes até sob ameaças de
demônios ou ofertas de seguro retorno financeiro, esquecendo-se de que de nada
vale trazer dinheiro à igreja, sem que primeiro se tenha entregado o coração ao
Senhor Jesus.
É certo que não rejeitamos a oferta de quem quer que seja,
contudo, não podemos mercadejar o Evangelho usando semelhantes expedientes.
De um lado, sou contra o constrangimento que alguns líderes
tem feito aos irmãos. Penso que o ensino deve ser dado em geral, numa orientação
aos crentes, mas não cabe a nós fiscalizar a vida dos irmãos, pois a
observância do dízimo é de foro íntimo e cada um é responsável diante de Deus e
de mais ninguém.
Por outro lado, entendo que convém aos líderes da igreja,
pastores, presbíteros e diáconos, que sejam dizimistas, devendo ser cobrados a
esse respeito, pois não há a menor coerência receberem os dízimos dos irmãos
com o fim de aplicá-los na obra de Deus, se eles mesmos não dão o exemplo.
Vemos
assim que ser dizimista é uma alegria dos crentes de todos os tempos, antes e depois do período da Lei; mas é apenas uma pequena parte de nosso compromisso com
Deus, parte esta que não deve ser esquecida, e não exclui as demais obrigações.
Quem dá o dízimo, reconhece que é Deus quem o sustenta, e demonstra que crê na
certeza de que sempre será assim. Não somos nós que administramos o uso do
nosso dízimo, ou escolhemos distribuí-lo como melhor nos pareça, mas, cabe ao
Conselho da Igreja a fidelidade no bom destino deste dinheiro, da mesma forma
como cabe a nós o dever de trazê-los à igreja. Não há uma cobrança individual
para que você “pague o dízimo”, mas é a sua consciência que responde diante do
mandamento de Deus. Não se trata de “comprar bênçãos”, muito menos a salvação e
sim de amar a Deus e a Sua casa, trabalhando e contribuindo para o progresso do Evangelho, manutenção do
culto a Deus e amparo aos necessitados.
Muito obrigado por sua pergunta, amado irmão; espero tê-lo
ajudado com essa resposta.
Que Deus lhe abençoe, hoje e sempre!