Espaço reservado à reflexão sobre questões que nos incomodam e nem sempre tivemos com quem nos aconselhar. Reflete a opinião de quem, embora não seja dono da verdade, se esforça por ser um servo fiel dela. Existe algo que sempre o incomodou e que ainda não encontrou resposta satisfatória? Este é o seu espaço, você poderá perguntar o que quiser e eu lhe direi o que penso, embasado na Bíblia Sagrada. Trazer-lhe a Palavra de Deus e tirar a sua dúvida, ajudando-o (a) a refletir acerca de seu dia-a-dia é o que mais desejo. Você pode usar o espaço "comentários" para enviar suas perguntas ou, se preferir, mande-as via e-mail: pr.sandromarcio@hotmail.com e aguarde a publicação da resposta no blog.
Que Deus nos ajude!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A Parábola do Administrador Infiel

A irmã Luciana solicita:
Pastor, pode me esclarecer a parábola do “Administrador Infiel”?

Resposta:

Cara irmã, eis o texto e a seguinte explicação,

Lucas 16. 1-15

1 Disse Jesus também aos discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como quem estava a defraudar os seus bens.
2 Então, mandando-o chamar, lhe disse: Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, porque já não podes mais continuar nela.
3  Disse o administrador consigo mesmo: Que farei, pois o meu senhor me tira a administração? Trabalhar na terra não posso; também de mendigar tenho vergonha.
4  Eu sei o que farei, para que, quando for demitido da administração, me recebam em suas casas.
5  Tendo chamado cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu patrão?
6 Respondeu ele: Cem cados de azeite. Então, disse: Toma a tua conta, assenta-te depressa e escreve cinqüenta.
7 Depois, perguntou a outro: Tu, quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.
8 E elogiou o senhor o administrador infiel porque se houvera atiladamente, porque os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz.
9 E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos.
10 Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.
11 Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza?
12 Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é vosso?
13 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.
14  Os fariseus, que eram avarentos, ouviam tudo isto e o ridiculizavam.
15  Mas Jesus lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração; pois aquilo que é elevado entre homens é abominação diante de Deus.


ENTENDENDO O CONTEXTO:


- O administrador infiel


O administrador, do grego “ecônomo”, era o gerente particular dos negócios de alguém, e, como tal, tinha liberdade de fazer negócios em nome do verdadeiro proprietário. Com toda a autoridade concedida, onde não havia a devida fiscalização, não era incomum que ocorressem desvios de dinheiro.


- Em Israel era proibido um israelita emprestar com juros a outro israelita, conforme:

Êxodo 22: 25 - Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo, não te haverás com ele como credor que impõe juros.
Levítico 25: 35 – 37 - Se teu irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então, sustentá-lo-ás. Como estrangeiro e peregrino ele viverá contigo. Não receberás dele juros nem ganho; teme, porém, ao teu Deus, para que teu irmão viva contigo. Não lhe darás teu dinheiro com juros, nem lhe darás o teu mantimento por causa de lucro.
Deuteronômio 23: 19-20 - A teu irmão não emprestarás com juros, seja dinheiro, seja comida ou qualquer coisa que é costume se emprestar com juros. Ao estrangeiro emprestarás com juros, porém a teu irmão não emprestarás com juros, para que o SENHOR, teu Deus, te abençoe em todos os teus empreendimentos na terra a qual passas a possuir.

- Mesmo assim, os juros eram “imbutidos” na negociação


Entre os israelitas, embora fosse errado, era comum inserir os juros no valor a ser recebido, como se fosse a conta do que fora emprestado. A pessoa que estivesse precisando de empréstimo, por necessidade acabava concordando com este tipo comum de trapaça. O administrador poderia fazer isso com ou sem a permissão do patrão.

- Para conquistar novos amigos, é feita uma renegociação, agora, sem os juros
Tanto pela falta de tempo, quanto pela manobra arriscada, o administrador tem pressa em refazer as contas. Fazendo assim, mesmo diminuindo os lucros do patrão, ele passa a impressão de ser homem justo, que se esforça por cumprir a lei, ganhando a simpatia dos devedores.

- O patrão elogia a esperteza do empregado, pois se vê obrigado a aceitar a renegociação.
Ao saber do feito, ao patrão só cabe aceitar, pois,
a)      Tudo foi realizado enquanto o administrador ainda tinha autoridade dada por ele para o gerenciamento de seus negócios;
b)  Os papéis da primeira negociação já não existiam mais;
c)      Não aceitar seria assumir publicamente seu descumprimento da Lei;
d)      Aceitando, o patrão daria a todos a impressão de que fora ele que ordenara a renegociação para o cumprimento da Lei, levando a crer que ele também fosse um homem justo.

MOTIVAÇÕES, CONDUTA E CONSEQUÊNCIAS:

- Ao contrário do que alguns possam afirmar, o administrador era mesmo infiel.
a)      Foi assim acusado;
b)      O patrão acreditou na acusação;
c)      Ele nem tentou se defender;
d)      Remarcou arbitrariamente os valores;
e)      Jesus se referiu a ele como “administrador infiel”.

Diante da notícia da sua iminente demissão, considerou as possibilidades:
a)      Trabalhar na terra
b)      Viver de mendicância
c)      Fazer amigos que o ajudassem de boa vontade

Considerada a melhor alternativa, passa rapidamente à execução de seu plano, enquanto ainda podia.
a)      Chamou um a um os devedores do seu senhor
b)      Refez os contratos de dívida
c)      Diminuiu os valores das dívidas
d)      Entregou as contas refeitas ao seu senhor

Ao final da história recebe:
a)      A gratidão dos devedores
b)      O elogio do patrão
c)      A recomendação de Jesus para que o imitemos

Características do administrador apontadas por Jesus:

O administrador era infiel (do grego: adikias – iníquo, injustos, sem retidão)
O administrador era hábil e agiu atiladamente  (do grego frônimos – sábio, prudente, esperto)


É claro que o nosso Senhor jamais nos mandaria que sejamos infiéis; já a prudência é costumeiramente ordenada na Escritura Sagrada.

Algumas passagens do Novo Testamento onde se recomenda que sejamos prudentes (frônimos e outros termos da mesma raiz grega da palavra):

Mateus 7:24  Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;

Mateus 10:16 Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas

Lucas 1:17  E irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado.

Lucas 12:42  Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?

Tito 3:8  Fiel é esta palavra, e quero que, no tocante a estas coisas, faças afirmação, confiadamente, para que os que têm crido em Deus sejam solícitos na prática de boas obras. Estas coisas são excelentes e proveitosas aos homens.


Mas, de que modo este administrador infiel serve de exemplo a ser seguido?

No versículo oito encontramos a expressa recomendação do Senhor Jesus:

E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos.

Assim como o administrador infiel percebeu que os bens materiais podem proporcionar benefícios às pessoas que desejamos como amigas, também nós devemos fazer uso dos bens que dispomos para ajudar o próximo, não por interesse, como fez o administrador, mas de boa vontade, como prova de amor e fé.

Confira com Tiago 2, 15-17
Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.

Deste modo, com esta parábola Jesus nos ensina que precisamos ser mais prudentes em nosso modo de viver, usando o dinheiro não apenas para garantir nosso sustento, mas, de forma planejada, usá-lo para fazer bem ao próximo, pois foi esta a única coisa boa que aquele administrador realizou. Se o dinheiro nas mãos de um empresário astuto pode fazer algum bem ao próximo, ainda que com motivações materialistas e desonestas (lavagem de dinheiro, dedução do imposto de renda, marketing, etc), o que se pode esperar de crentes honestos e amorosos, desejosos de fazer o bem?

Que Deus a abençoe,

Pr. Sandro Márcio.

47 comentários:

  1. Pastor, gostei muito da explicação detalhada desta parábola que, se lida superficialmente, pode ser facilmente mal interpretada. Obrigada pela resposta tão completa, precisa e rápida. Luciana B. F. Moraes

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    1. Sugiro ouvir no "youtube" a palestra sobre a parábola do mordomo infiel proferida por Haroldo Dutra Dias que esclarece TOTALMENTE a parábola.

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    2. Sobre o comentário de Angela Ellias: Sendo espírita, o dr. Haroldo Dutra Dias analisa de um ponto de vista TOTALMENTE espírita a parábola. A explicação do pr. Sandro é ´hermeneuticamente correta e suficiente.

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    3. Prezados desculpe descordar de todos quanto a interpretação da parabola.
      ela é muito simples e coerente.
      E não se trata nem de dinheiro ou juros

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  2. é maravilhoso saber que fazemos parte de uma família inteligente como a sua pastor. É
    agradável se deleitar em uma palavra tão abençoada como esta. Pois esse é o prazer do povo de Deus. Que Deus os abençoe; Pr.sandro e Elenice

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  3. Obrigada, Pr. Sandro... me ajudou bastante.
    Suélia

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  4. Querido Pastor,
    Obrigada pelo esclarescimento.
    Entendi perfeitamente, porém, não entendi o que DEUS quer que eu faça ao me pedir para agir com diligência! Explico: Orei ao Senhor e pedi orientação acerca de um assunto muito delicado. Ele, logo de madrugada, na vigília em meu quarto, me deu esta palavra! O assunto delicado é que minha empregada, uma diaconisa 'cheia de unção' vem furtando dinheiro 'não pouca importância', já há algum tempo! Resolvi colocar uma camera escondida para comprovar sua conduta; no entanto essa parábola me deixou confusa! Pelo que entendi devo ignorar e fazer vistas grossas,já que ela é irmã em cristo e mora em uma comunidade? Pago 800 reais com registro em carteira,todos os direitos mais uma cesta básica além da condução 170,00 por mes! O que fazer e como agir de acordo com a palavra de DEUS?

    Oro para que o PAI das luzes continue nos abençoando e orientando!

    Grata pela atenção, sinceramente, fiquem na paz do nosso senhor e Salvador Jesus Cristo!

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    1. Olá anônimo, faz um tempão que você passou por isso e eu estou lendo agora e pensando como você resolveu o caso? Eu creio que Deus te guiou porque vc buscou nEle a solução. Ao meu ver Deus de justiça não quer vista grossa com o pecado, assim como o patrão iria confrontar o juiz iníquo quando soube da sua má conduta, ele também esteve pronto a perdoar quando o mesmo mostrou arrependimento e vontade de concertar as coisas ao ajudar os devedores do patrão dentro da lei, mesmo que isso lhe causou menos lucro. Sendo assim, o perdão é essencial e um mandamento de Jesus, mas nunca é sinônimo de vista grossa. Acho que deve haver a prestação de contas sim para que haja transformação, mesmo que ela não trabalhe mais com você e você a perdoe. Mas se ver essa mensagem, nos conte como foi o desfecho da situação. Que Deus os abençoe!

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  5. Obrigado Pastor Sandro!!!!que Deus continue te abençoando O senhor e sua Família.por nos ajudar a entender a aplavra de Deus!!!

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  6. Obrigado pastor. Esclareceu minhas dúvidas quanto à interpretação dessa parábola.

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  7. Muito boa Pr. ao estudar essa palavra Deus nos ensina como administrar tudo que ele coloca em nossas mãos, muito bom o esclarecimento espero que o Pai de Amor continue abençoando sua vida
    mais e mais!!!!

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  8. Pr. Sandro,
    Desculpe-me a franqueza, mas acredito que o senhor também não entendeu a parábola. Se o senhor possuir humildade verdadeira, posso explicar-lhe com fundamento e argumento cristão.
    Abraço
    Anonimous

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  9. Amigo Anonimous, sua franqueza e opinião são bem vindas, por favor exponha seu pensamento!
    Me comprometo a ler e refletir sobre o fundamento bíblico de sua ideia!
    Quanto a humildade verdadeira, é algo que ainda estou buscando aprender! Como servo de Deus, mas ainda pecador que sou, luto a cada dia sufocando o velho homem e tenho vitórias em Cristo; mas, basta um momento de imprudência e logo me vejo miseravelmente arrogante! Dependo a cada dia da misericórdia de Deus que me ama, perdoa, corrige e sustenta, e por esse amor me depara com mensagens como as suas para me mostrar que nada sou fora da Sua Graça!

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  10. Prezado Pastor,
    Estas afirmações feitas por Vª S ª : Se o dinheiro nas mãos de um empresário astuto pode fazer algum bem ao próximo, ainda que com motivações materialistas e desonestas (lavagem de dinheiro, dedução do imposto de renda, marketing, etc), o que se pode esperar de crentes honestos e amorosos, desejosos de fazer o bem? . NÃO SÃO PROVENIENTES DE CRISTO. É IMORAL... PRINCIPALMENTE acerca do QUE ELE DISSE: “DÊ A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR E, A DEUS, O QUE É DE DEUS. ALÉM DE SER IMORAL, INCITA A CORRUPÇÃO. Portanto, não é essa a interpretação da parábola.
    Abraços
    Christian Anonimous

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    1. Caro Cristão Anônimo,

      Com certeza, Jesus não estava incitando a corrupção e a imoralidade, apenas revelou a realidade de que o administrador infiel agiu atiladamente, fazendo o bem com intenção egoista e, usou desse mau exemplo para demonstrar que os servos de Deus tem ainda maior obrigação de fazer o bem com os bens que possui.

      acaso não vemos diariamente, homens maus fazendo o bem com fins interesseiros? Apesar de reprovarmos suas condutas e motivações, não podemos dizer que preferíamos que eles promovessem o mal o tempo todo!

      É deste modo que comemoramos quando é promulgada uma lei que beneficia o pobre e o trabalhador, ainda que pensemos que a maioria dos políticos, como o administrador infiel da parábola, não tenha motivações solidárias!

      Assim, mesmo condenando a vileza, temos a prova de que o dinheiro não faz apenas o mal, e pode trazer benefício ao próximo, restando a nós, homens cristãos, honestos e de bem, não seguir a má indole alheia e sim, buscar fazer mais e melhor ao nosso próximo com os bens que possuímos!

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  11. Sr. Pastor,
    Não há em mim nenhum interesse em desafiá-lo, tampouco constranger-lhe. Não pertenço a qualquer religião, denominação ou filosofia. Confesso, porém, que como homem de ciência, poliglota, pesquisador e de busca da excelência, a História da Vida de Cristo me incomoda e causa grande EXPECTAÇÃO.
    Abraço Sincero
    Christian Anonimous

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    1. expectação é a fé em Jesus Cristo em algo que não se explica e sim se vive algo real que não vemos mas amamos você não ve o amor mas ama ....

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  12. Caro amigo, eu fico, sinceramente, agradecido por sua participação gentil e ponderada. Espero ter esclarecido o mal-entendido!

    Iniciei esse blog na intenção de auxiliar as pessoas conforme o conhecimento que Deus me deu. Ao mesmo tempo, tem servido de auxílio para mim na busca de aprender mais e servir melhor a Deus e aos homens!

    Tenho me esforçado por refletir nas mensagens postadas pelos leitores, zelando sempre pela fidelidade à Bíblia Sagrada!

    É certo que não sou dono da verdade, e existe sempre a chance de que eu não tenha o melhor entendimento daquilo que busco ensinar, e quando isto acontecer, tenha certeza de que vou precisar de pessoas sensatas que me mostrem o engano.

    Conto com as orações e paciência dos amigos para que meu ministério seja fiel, honesto, humilde e sensato, como convém a um servo de Jesus!

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    1. Parabéns Sandro Marcio pela explicação, sem ter o seu conhecimento histórico, eu também sempre entendi assim, mas parabéns mesmo pela postura de verdadeiro cristão quando confrontado.

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    2. Muito obrigado pelas palavras de apoio! Que Deus continue abençoando e iluminando sua vida para que leve a Sua Palavra aos corações necessitados de amor e instrução na verdade!

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. pastor muito boa essa explicaçaõ de todas que eu li essa foi excelente tirou todas as nossas duvidas minha e do meu filho rafaeel francisca b da silva lira

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  15. fico muito feliz, que quando mais preciso de uma ajuda no entendimento da palavra Deus usa homens como o pastor para nos auxiliar dessa forma tão inteligente, não tenho duvida que é profundamente usado por Ele< não desanime com certo tipo de obstáculos e nuca deixe de ser esse vaso nas mão do Senhor. A paz Danielle

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  16. Do fundo de meu coração, agradeço a Francisca, Rafael, Danielle e a todos que, de algum modo tem me dado a honra de servir! Caso tenham outras dúvidas, terei prazer em buscar respondê-las, expondo minha opinião, conforme a iluminação que Deus me deu em Sua Palavra. Sempre que lembrarem, orem por mim!

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  17. A tempos eu tinha duvidas em relação a esta parabola, ja havia inclusive indagado algumas pessoas. Mas confesso que a sua interpretação me esclareceu profundamente as minhas dúvidas. Att. Lucelio

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  18. Lucas 16. 1-15

    1 Disse Jesus também aos discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como quem estava a defraudar os seus bens.
    2 Então, mandando-o chamar, lhe disse: Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, porque já não podes mais continuar nela.
    3 Disse o administrador consigo mesmo: Que farei, pois o meu senhor me tira a administração? Trabalhar na terra não posso; também de mendigar tenho vergonha.
    4 Eu sei o que farei, para que, quando for demitido da administração, me recebam em suas casas.
    5 Tendo chamado cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu patrão?
    6 Respondeu ele: Cem cados de azeite. Então, disse: Toma a tua conta, assenta-te depressa e escreve cinqüenta.
    7 Depois, perguntou a outro: Tu, quanto deves? Respondeu ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta.
    8 E elogiou o senhor o administrador infiel porque se houvera atiladamente, porque os filhos do mundo são mais hábeis na sua própria geração do que os filhos da luz.
    9 E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos.
    10 Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.
    11 Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza?
    12 Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é vosso?
    13 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.

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  19. Pr.sandro marcio, gostaria que, se possivel fosse, o amado pastor explicar-se "Eclesiaste 3.18-21" grato.lucelio gomes

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    1. Querido irmão Lucélio, acabei de postar a resposta acerca do texto que me pediu!
      Por favor, confira:

      http://respondapastor.blogspot.com.br/2013/10/como-entender-eclesiastes-318-21.html

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  20. Nao entendi direito pq.. na minha opniao e mais facil fazer o bem com o dinheiro dos outros do que com q propria riquesa..

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  21. Caro anônimo (de 15 de novembro de 2013), me desculpe, mas eu não entendi direito a sua fala. Você poderia me explicar melhor seu pensamento?

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  22. Caros amigos, sugiro ouvir no youtube a palestra proferida por Haroldo Dutra Dias sobre a parábola do mordomo infiel onde se consegue compreender muito bem a parábola. Bons estudos a todos. Angela Ellias.

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    1. Cara Angela, assisti a todos os 50 minutos e quarenta e sete segundos da palestra sugerida e reconheço a boa apresentação simpatia e raciocínio lógico do palestrante, e se não conhecesse o ensinamento bíblico acerca da vida após a morte, quem sabe, até concordaria com o que ouvi na palestra. Lá se ensina que com obras de caridade podemos diminuir os débitos de supostas vidas passadas, bem como ajudar os outros com suas dívidas para com a Providência Divina. Contudo, além da Bíblia nos ensinar que não há pagamento de dívidas após a morte, senão no inferno, também nos diz que todos somos pecadores incapazes de, por nossas boas obras satisfazer a Justiça Divina, e que o único modo de termos o perdão de Deus para nossos pecados é aceitando o sacrifício de Cristo na cruz em nosso favor. Nossas obras de caridade, conquanto ordenadas por Deus e necessárias à vida humana, não tem como objetivo diminuir débitos e sim expressar o verdadeiro amor e gratidão que existe no coração daquele que foi salvo por Cristo. Deste modo, não podemos aceitar uma explicação, que contrarie a Palavra de Deus, ainda que nos seja passada de maneira simpática e agradável.

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    2. Como não são estes o assuntos da parábola em questão; para saber mais sobre o que a Bíblia diz acerca do destino dos mortos e da proibição da busca de relacionamento dos vivos com eles, sugiro os seguintes posts:

      http://respondapastor.blogspot.com.br/2010/08/o-espirito-do-profeta-samuel-numa.html

      http://respondapastor.blogspot.com.br/2010/11/anjos.html

      http://respondapastor.blogspot.com.br/2010/10/onde-as-almas-ficam-hospedadas-apos.html

      Abraços,

      Pr. Sandro Márcio

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  23. Olá pastor, graça e paz!
    Obrigada pela explicação, mais ainda continuo um pouco em duvida, porque ele fez a "boa ação" com o dinheiro alheio e não com o dele próprio. Acredito que tbm seja esta a duvida do caro anônimo (de 15 de novembro de 2013). No aguardo...

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  24. Olá Karla, graça e paz lhe sejam multiplicadas!
    Você tem razão em criticar a atitude daquele mordomo corrupto, mas, lembre-se que, pela explicação dada, tanto ele como seu patrão não tinham direito àquele dinheiro, pois a Lei proibia a cobrança de juros aos irmãos; e, é claro que nosso Senhor jamais nos incentivaria a imitá-los. Contudo, precisamos ver que Jesus não está elogiando a pessoa ou o caráter do patrão ou do administrador infiel, mas, apenas salientando que, se alguém tão vil, e por meios e motivos sórdidos, é capaz de causar um bem aos outros, quanto mais se pode e se deve esperar que os filhos de Deus se esforcem por fazer bom uso de seus bens em favor das pessoas necessitadas. Infelizmente, mesmo hoje em dia, muitos crentes falam de amor ao próximo, mas, poucos estão dispostos a dedicar seu tempo e dinheiro a favor dos outros. Que Deus lhe abençoe!

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  25. Ps. Também é verdade que é muito mais fácil fazer o bem com o dinheiro dos outros do que com o próprio, e, é o que fez o mordomo infiel, e, miseravelmente, há aqueles que nem mesmo assim promovem o bem dos outros. Todavia, o ensino da parábola é de que se deve esperar atitudes ainda mais nobres por parte dos cristãos.

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    1. Na verdade Jesus usava parábolas para manter oculto o verdadeiro significado do que queria dizer a alguns, apenas os que conheciam poderiam enxergar, nesta parábola assim como algumas outras se dirigia aos judeus principalmente os mestres doutores da lei, que não sendo da linhagem de Arão,sendo fariseus usurpavam o que não era seu por direito e serviam mais às suas próprias necessidades. Eram encarregados de ensinar a verdadeira lei e a deturpavam com seus dogmas, procurando assim diminuir as dívidas do povo para com Deus por meio de negociações humanas e religiosidade, como fazem hoje os pastores em geral, vivendo da obra e não pela obra. NO final Jesus define o que é ou não possível, não tem como servir a Deus e a Mamon que representa os valores do mundo (não apenas o dinheiro), De fato vemos aqui a contraposição entre o reino de Deus espiritual e o material. Há distorções no texto traduzido na bíblia de João Ferreira de Almeida em comparação com os originais do grego, o que nos leva a uma dificuldade de entendimento. Mas para os dias de hoje é bem simples, igrejas cobram dos filhos de DEus dízimos e ofertas como se isso pudesse levar alguém para o céu e assim tem abrigo nas casas de seus fiéis enganados, mas estão servindo a que senhor ? A Deus pelo o qual a graça é de graça, ou a outro senhor onde a graça tem o preço dos dízimos, ofertas, campanhas, copos de ´gua, óleo santo, etc. Na época de Jesus era o mesmo, por isso ele falava para quem servia a carapuça. Jesus não veio pregar a construção de templos, ou o enriquecimento dos "falsos mestres", mas o evangelho da salvação : Aquele que crer e for batizado será salvo, apenas isso. A verdade.

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    2. Irmão Lucas, muito obrigado por sua brilhante contribuição!
      De fato, tanto no tempo de Jesus, como hoje, há pessoas que se aproveitam da religião para dominar e explorar os ingênuos.
      Concordo com você e com a sua aplicação, mas, saliento que, embora correta, não é a única, e talvez não seja a principal na mente de nosso Senhor, pois Ele viu por bem atribuir a parábola a todo o tipo de pessoas, como podemos ver nas palavras finais:
      "Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito. Se, pois, não vos tornastes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza?" (Lucas 16. 10 e 11).
      Deste modo, líderes religiosos ou crentes comuns têm o dever de servir ao Senhor com seus bens, dons, talentos e oportunidades, ainda que suas transgressões pareçam pareçam poucas ou sem importância, demonstram a realidade de que quem não serve a Deus nas coisas corriqueiras do dia-a-dia, dificilmente há de servi-lo também nas horas difíceis e nas provas maiores!
      Mas, com toda a sinceridade, apreciei sua corajosa e necessária exposição!
      Que Deus o abençoe!!!

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    3. Porque amado sandro muitos batem e dizem dízimo ofertas e mentiras de sua opinião. Pois sou dizimista.? Obrigado meu nobre.

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    4. Querido irmão Jorge, acerca da validade do dízimo para os nossos dias, publiquei em outro posto:
      http://respondapastor.blogspot.com.br/2014/08/o-novo-testamento-nao-aboliu-o-dizimo.html

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  26. ola Sandro Marcio. Alguns afirmam que o diabo era um anjo caído, citam os textos de Isaías e Ezequiel para defenderem suas afirmações. o que o Irmão entende a respeito?

    Laurivan Nunes

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    1. Boa noite, irmão Laurivan!
      Embora muito tenha sido escrito sobre este assunto, devemos ser sinceros em assumir que a Bíblia nunca trata objetivamente acerca das origens do diabo, visto que os textos mencionados carregam alta carga de linguagem figurada.
      Creio que podemos entender melhor quando lemos o que a Bíblia nos ensina sobre Deus.
      Aprendemos nas Escrituras que só Deus é eterno, que Ele é o Criador de tudo o que existe, que ninguém mais estava com Ele no momento da Criação e que, viu Deus tudo o que criará e constatou que tudo era muito bom. Assim, entendemos que o diabo só pode ser uma criatura de Deus, que no início era boa, mas depois se desviou de Deus, e desde então, se esforça por desviar outros. Entendo que os textos dos profetas maiores que falam de personagens históricos como o rei de Tiro, por exemplo, podem ter dupla abordagem, ao homem e ao Adversário, contudo, a falta de elementos tem servido à criatividade dos escritores e pregadores, que, em seu afã, não percebem que acabam indo muito além do que nos ensina a Palavra de Deus, e às vezes até a contrariam. Então, compreendo que Deus intencionalmente nos ocultou tais detalhes, para que dediquemos muito mais tempo e esforço para conhecer a Ele mesmo.

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  28. Na minha concepção e com todo respeito a explicação sobre o texto foge sobre o real sentido e tem muito a ver mesmo é com a Parábola das 10 virgens, com os filhos do mundo e da Luz do que qualquer outra coisa que aqui os queridos expuseram. Vejamos o versículo abaixo:

    "E eu vos recomendo: das riquezas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos." Lucas 16:9
    Em Lucas 16:8 Jesus fala sobre filhos do mundo e filhos da Luz leiam por favor.
    Ele pega aquilo que é injusto e transforma em algo justo.
    Riquezas da injustiça tem a ver com os gentios. Quando você evangeliza um gentio e o ganha para Jesus, você está granjeando amigos com as riquezas da injustiça. O meio gentio é um paralelo com aquilo que é injusto, daquilo que é mal que é ruim. Exemplo, Israel e os outros povos, Israel e os pagãos.
    Assistam no Youtube o Pastor Jefferson Netto
    https://www.youtube.com/watch?v=kZNNv2n953c

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  29. A Paz do Senhor Jesus, irmão Luís!
    Muito obrigado por sua participação aqui!
    Quanto à sua concepção, devo dizer que as possibilidades de ideias podem ser diversas (talvez, até infinitas); contudo, não entendo que nós sejamos autorizados a interpretarmos os textos de forma aleatória, fazendo as harmonizações que queiramos. Defendo que texto e contexto devam ser sempre respeitados, para evitar vôos da imaginação. Infelizmente, muitos estudiosos, como os dispensacionalistas, por exemplo, tem suas próprias concepções e reinterpretam os ditos de Jesus e dos apóstolos, segundo o Antigo Testamento, quando deveriam fazer o inverso, isto é, interpretar o Antigo Testamento, de acordo com a Luz trazida por nosso Senhor Jesus e seus apóstolos. De acordo com o Novo Testamento, a verdadeira Igreja de Jesus, formada por israelitas crentes e estrangeiros crentes que juntos são o Verdadeiro Israel de Deus. Mas, por ensinarem e insistirem numa eterna separação entre povo de Israel e Igreja, esses tais estudiosos, dizendo que tais passagens são exclusivas para Israel, segundo a carne, acabam por torcer e desperdiçar o sentido prático e sempre atual desta e de tantas outras parábolas e até mesmo ensinos claros das Escrituras!

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    1. Se olharmos, segundo o caráter de Cristo e seus apóstolos, não segundo o pensamento dispensacionalistas, veremos que tanto Judeus, quanto Gentios estavam imersos na desobediência, necessitando igualmente da Graça de Deus.
      Leia o capítulo 3 de João, em sua conversa com o professor judeu, Nicodemus e Romanos, capítulos 1,2 e 3, quando Paulo ensina sobre a universalidade do pecado e da necessidade da Graça.
      Daí a minha insistência na inadequação da interpretação dada acima pelo irmão!
      Que Deus sempre nos ilumine!

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